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Publicado em: 10/10/2017 09:00 | Fonte/Agência: . | Autor: Marcelo Guimarães – Engenheiro Civil – Crea: PR-62335/D Silvério Cândido da Silva – Engenheiro Agrôn

Arborização Urbana

Quando falamos em Arborização Urbana, pensamos no simples fato de plantarmos árvores e plantas dentro de uma cidade, porém, esquecemos que por trás desta definição, existem muitos estudos que ainda são pouco conhecidos pela nossa sociedade de uma forma geral.

Esses estudos possuem princípios que trazem muitas vantagens para nossas vidas de uma forma simples e eficaz.

Todos nós temos conhecimento de que as árvores desempenham um papel muito importante na melhoria da qualidade de vida da população e de todo o meio que nos cerca.

Esses benefícios englobam várias vertentes tais como: bem-estar psicológico, efeito estético, sombra para os pedestres e veículos, proteção contra o vento, diminuição da poluição sonora, redução do impacto da água de chuva, auxílio na diminuição da temperatura e preservação da fauna silvestre.

Mas, este trabalho de arborização nas áreas urbanas não deve ser feito de forma aleatória, já que só será realmente efetivo quando for realizado de acordo com os princípios de planejamento contidos nos diversos estudos já realizados sobre esse assunto.

Cabe, porém, a gestão pública de cada município este planejamento, desde sua concepção até sua implantação e manutenção através da disponibilização de técnicos e agentes capacitados para todas as etapas, desde de plantio de forma correta, poda e corte definitivo das árvores.

O projeto a ser executado deve levar em consideração não somente as características individuais de cada cidade (valores culturais, ambientais e de memória), mas também garantir a segurança e a mobilidade dos cidadãos e evitando situações de conflito entre a vegetação e os equipamentos urbanos como fiações elétricas, postes de iluminação, muros e calçadas.

Em resumo: é escolher “a árvore certa para o lugar certo”, e é neste ponto que deverão ser utilizados todos os princípios da arborização urbana.

O primeiro passo desse planejamento, é providenciar o inventário das árvores já existentes, uma ferramenta tecnológica que permita o cadastro e visualização das árvores de forma rápida e fácil pode ajudar muito nesse processo.

Esse cadastro deve conter o maior número de informações possíveis de toda vegetação que existe na região e principalmente a sua localização, assim se torna mais fácil avaliar onde e como atuar, pois, podemos compreender a relação entre as árvores e o local onde elas estão inseridas: a compatibilidade entre seu porte (raízes, tronco e copa) e o espaço disponível, as condições sanitárias existentes e sua adaptação. Estas informações, aliadas aos princípios da arborização, irão definir quais serão as espécies a serem utilizadas de maneira correta.

            Além das considerações acima, devemos lembrar que, na arborização urbana existem várias condições exigidas de uma árvore, para que possa ser utilizada sem acarretar inconvenientes, sendo que, entre as características desejáveis, destacam-se: (PIVETTA & SILVA FILHO, 2002)

1.    Resistência a pragas e doenças;

2.    Velocidade de desenvolvimento média para rápida;

3.    A árvore não deve ser do tipo que produz frutos grandes;

4.    Os troncos e ramos das árvores devem ter lenho resistente, para evitar a queda na via pública, bem como, serem livres de espinhos;

5.    As árvores não podem conter princípios tóxicos ou de reações alérgicas;

6.    A árvore deve apresentar bom efeito estético;

7.    As flores devem ser de preferência de tamanho pequeno, não devem exalar odores fortes e nem servirem para vasos ornamentais;

8.    A planta deve ser nativa ou, se exótica, deve ser adaptada;

9.    A folhagem dever ser de renovação e tamanho favoráveis, já que podem causar entupimento de calhas e canalizações, quando não, danificar coberturas e telhados;

10 . As copas das árvores devem ter forma e tamanho adequados ao ambiente

11. Quanto às raízes, estas devem ser profundas, para evitar que a árvore venha a prejudicar as calçadas e as fundações dos prédios e muros.

Podemos concluir então, que a implantação de árvores nos complexos urbanos, sem dúvida alguma, proporciona uma grande melhora na qualidade de vida da população, mas para que isso ocorra de maneira eficaz devemos seguir à risca os princípios de arborização pois somente assim conseguiremos respeitar tanto o homem quanto a natureza e ainda  tornar o ambiente urbano ao mesmo tempo agradável e eficiente.

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